Que eu adoro cinema isso é fato e conhecido. Mas que eu sou fã desde criancinha dos quadrinhos Marvel e DC Comics, talvez não seja notório. Pois bem, sou fã sim e, cresci lendo as revistinhas dos super-heróis do Universo Marvel e DC: Capitão-América, Homem-Aranha, Homem de Ferro, Thor, Hulk, SuperMan, Batman, Mulher-Maravilha, Quarteto Fantástico, Os Vingadores, Flash e muitos mais.
Não preciso nem dizer que ao ver esses heróis sendo transportados da páginas dos quadrinhos para as telas de cinema é algo que me faz maravilhar. Sempre acompanhei os filmes de super-heróis como muita ansiedade e emoção. Ver aquilo que você só visualiza em desenhos materializar-se em um ator de carne e osso é massa.
Por tudo isso eu fui semana passada assistir a mais nova empreitada cinematográfica de super-heróis, e justamente aqueles que eu mais esperava, "The Avengers", ou, "Os Vingadores". Melhor do que isso, foi vê-los numa projeção em 3D, o que torna as coisas bem mais emocionantes.
Confesso que sai do cinema com vontade de ver a sessão seguinte, de tão bom que foi o filme. Até bem mais do que eu imaginava.
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"The Avengers" tem a seguinte sinopse: Loki (Tom Hiddleston) retorna à Terra enviado pelos chitauri, uma raça
alienígena que pretende dominar os humanos. Com a promessa de que será o
soberano do planeta, ele rouba o cubo mágico dentro de instalações da
S.H.I.E.L.D. e, com isso, adquire grandes poderes. Loki os usa para
controlar o dr. Erik Selvig (Stellan Skarsgard) e Clint Barton/Gavião
Arqueiro (Jeremy Renner), que passam a trabalhar para ele. No intuito de
contê-los, Nick Fury (Samuel L. Jackson) convoca um grupo de pessoas
com grandes habilidades, mas que jamais haviam trabalhado juntas: Tony
Stark/Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Steve Rogers/Capitão América
(Chris Evans), Thor (Chris Hemsworth), Bruce Banner/Hulk (Mark Ruffalo) e
Natasha Romanoff/Viúva Negra (Scarlett Johansson). Só que, apesar do
grande perigo que a Terra corre, não é tão simples assim conter o ego e
os interesses de cada um deles para que possam agir em grupo.
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Robert Downey Jr. faz um Tony Stark perfeito. Até parece que o personagem foi criado de acordo com a personalidade do próprio. Só achei exagerado o grande número de piadas entre os super-heróis mas, algumas, foram hilárias, como a cena em que o Hulk e o Thor, depois de já terem lutado entre si, lutam contra alienígenas e, após terem derrubados todos e ficado lado a lado, Hulk ainda dá um soco no Thor que desaparece da cena.
Icônica também foi a cena em que Capitão América diz ao Hulk: "Hulk, esmaga!".
Falando em Hulk, uma das poucas coisas que não gostei no filme foi a troca de Edward Norton por Mark Ruffalo, que faz um Bruce Banner muito aquém do de Norton.
Em meio a heróis com forças tão extraordinárias como Hulk, Thor e Homem de Ferro, até parecia que o meu favorito, Capitão América, ficaria apagado. Aí entrou em cena o mesmo Capitão dos quadrinhos, líder dos Vingadores, quando, em meio a invasão dos alienígenas e a destruição de Manhattan, ele começa a fazer uma das coisas que melhor faz, liderar. Fiquei muito feliz ao ver o Capitão América dando ordens aos outros heróis que, até pareciam perdidos, sem saber como agir diante da situação de calamidade. Capitão permaneceu firme e calmo, mostrando o que cada um deveria fazer para que pudessem vencer.
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Resumindo, praticamente tudo que acontece no filme, como o Porta-Aviões da S.H.I.E.L.D, a arrogância de Thor, o relacionamento entre Tony Stark e Capitão América (que são opostos em personalidade), o Capitão América mostrando que eles devem ficar unidos mas por conta própria, com o apoio da S.H.I.E.L.D, mas sem receberem ordens diretas dela e muitos outros detalhes, são fiéis às histórias dos quadrinhos, o que faz com que o filme agrade a gregos e troianos, troianos que, no caso, são os fãs nerds que são difíceis de agradar.