Tintim por Tintim
"Conte-me tudo, tintim por tintim". Corrente tanto no português daqui como no d’além-mar,
a expressão é utilizada para falar de alguma coisa descrita em seus mínimos detalhes. Segundo o filólogo brasileiro
João Ribeiro, em seu livro
Frases Feitas,
“tintim é a onomatopéia do tilintar de moedas”, ou seja, tintim é o barulho que uma moeda faz quando cai sobre outra. Em sua origem,
essa expressão era usada para se referir a uma conta ou dívida paga até a última moeda.
Um dos registros mais antigos da expressão é do século 16, no livro Aulegrafia, do português Jorge Ferreira de Vasconcelos. Ficou tão popular que entitula um samba de Geraldo Pereira e Haroldo Barbosa: “Você tem que dar/ tem que dar/ o que prometeu/ meu bem/ Mande o meu anel/ que de volta/ eu lhe mando o seu também/ Mande aquela carta/ em que eu dizia/ ‘o amor não fim’,/ que eu lhe mando outra/ explicando tintim por tintim".
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