Lembro de um tempo em quê, quando faltava energia na cidade de Felipe Guerra, era preciso o povo "adular" os funcionários locais da COSERN (estatal responsável pela concessão de energia no estado do Rio Grande do Norte) para que eles averiguassem o problema e reestabelecessem a energia. A situação ficava pior caso essa queda acontecesse num final de semana.
Quando a Cosern foi privatizada a situação mudou totalmente. Não consigo lembrar de alguma vez em que uma queda de energia tenha durado muito tempo. Apenas horas. Hoje em dia, nem é preciso mais acionar os funcionários para que resolvam algum problema. A energia é reestabelecida quase que imediatamente ao momento em que é descoberto a origem desse problema. E isso, tanto faz ser numa segunda-feira como num fim de semana prolongado por feriado. Isso sem falar no fato de que a energia já chegou à lugares que, caso ainda fosse serviço do Estado, ainda estariam às escuras.
Outro exemplo dessa melhora é a Telefonia. Quando do governo, era preciso muita burocracia para conseguir um orelhão para determinada localidade. Hoje, os orelhões estão em desuso, visto que muitas casas possuem seu próprio telefone fixo, e também, quase todo mundo já tem telefone móvel.
O mesmo hoje não pode ser dito com relação a CAERN (estatal responsável pelo abastecimento de água). A distribuição de água é irregular, os poços e equipamentos são antigos e os funcionários despreocupados desses problemas.
Baseado na experiência favorável da privatização da Cosern, é fácil acreditar que a melhor saída para o mal funcionamento da Caern é também privatizá-la. Com certeza, o serviço melhoraria 100%, e o Estado teria uma preocupação a menos, além de poder investir e direcionar recursos e ações para áreas mais necessárias de atenção, como a Educação, Saúde e Segurança.
A privatização da Caern é a melhor solução para o problema de abastecimento de água e sistematização dos esgotos.
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